15.10.12

Sobre o Amor e o Desalento

Nada é tão irreversível 
Quanto o desamor
Nada pode ser passível
De tamanha dor
E por falar em ter amor
Quem sabe dizer
Quanto sabe e quanto falta
Pro amor perecer
E se nada é exato assim
Um ponto final
Pode ser pra mim, enfim
Um cartão postal
Do que eu podia ter sido
Mas no fim não fui
Por direito ou desapego
Do que se conclui
E que fosse o desalento
Uma forma tal
De abarcar o sentimento
Sem viver igual
E que quem tenha vivido
Possa enfim dizer
Que não há quem viva um amor
Sem se ver morrer

Nenhum comentário:

Postar um comentário

é.