Senhora do meu semblante
Que ministra à vida o seio
Etérea fada em devaneios
Inexorável sepulcro do fel
Quimera a quem impinjo côrte
Guardo avesso ao teu sorteio
Cada um dos teus anseios
Tão modestos quanto o céu
Quem dera poder cegar-te
E proibir teus pétreos olhos
De correr de encontro aos meus
Pudera eu tender à sorte
De um acaso vil-simplorio
Desbotado em teu adeus
Esgotado junto à morte
Logro o corte do teu ser.
28.9.10
24.9.10
Sobre o Segredo
Com todo o meu respeito
Clamo por nada menos que o teu consenso
Teu bom senso, teu carrasco
Fosse eu capaz de fazê-lo
Comer-te-ia o espaço
Cometê-lo-ia ao calor
Com todo o meu respeito
Afanar-te-ia os pensamentos
De forma a deixar-te cocho
E pleno por mim plano por si
Restar-lhe-ia alma e sabugo e revés
Com todo o meu respeito
Tiquetaquear-te-ei com palavras
Fazê-lo-ia ainda que não fosses tu
Ainda que não sussurrasse sentido
Como parasita em pedra
Amar-te-ia até os nervos
Dos dedos morrer-te-ia sozinho
Desavisado trancar-te-ia em mim
Em si com todo e nada mais
Que todo o meu respeito
Clamo por nada menos que o teu consenso
Teu bom senso, teu carrasco
Fosse eu capaz de fazê-lo
Comer-te-ia o espaço
Cometê-lo-ia ao calor
Com todo o meu respeito
Afanar-te-ia os pensamentos
De forma a deixar-te cocho
E pleno por mim plano por si
Restar-lhe-ia alma e sabugo e revés
Com todo o meu respeito
Tiquetaquear-te-ei com palavras
Fazê-lo-ia ainda que não fosses tu
Ainda que não sussurrasse sentido
Como parasita em pedra
Amar-te-ia até os nervos
Dos dedos morrer-te-ia sozinho
Desavisado trancar-te-ia em mim
Em si com todo e nada mais
Que todo o meu respeito
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