O dia de chuva,
As costas na cama,
Os pés nus na areia,
As mãos de quem ama.
O encontrar dos lábios,
A beira do abismo,
O vento no rosto,
Aquele sorriso.
O mergulho no mar,
A noite estrelada,
O auge da festa,
O delito velado.
O fôlego tardio,
A tangente do mundo,
O doce da lingua,
O raso do fundo.
A epifania secreta,
A catarse da entrada,
O empirismo do ser,
O ser e o nada.
O anseio do mundo
Por nada e por tudo
tal qual o claro
anseia o escuro
Assim como o toque implica no beijo
E a cumplicidade espera o olhar
Assim como o quase pretende o zero
e assim como o céu almeja o mar.
bom texto, sensível e leve. Bom toque, bru.
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