Com Pedro Jardim
Pra hoje não tem poesiaNem tem quem queira cantar
Pra hoje, só um resto de vida
E um canto pra nela pensar
Pra hoje não há mais nem tempo
Pra hoje só tem solidão
Não há mais o frescor do vento
Nem há quem não sofra em vão
Hoje o sorriso foi substituído
E o sono foi logo roubado
Por um coração deprimido
Por um roto e murcho legado
Pra hoje não tem bebedeira
Pra hoje não tem sim nem não
Pra hoje não tem quem me queira
Pra hoje só resta a canção
Pra hoje, só a melancolia
Não há carinho ou abraço
Pra hoje só sobra agonia
E, junto, meu peito esmagado
Hoje, não sei pra onde vou
Tampouco sei de onde vim
Só sei que pro dia de hoje
O resto do resto é meu fim
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é.