Das tuas dores só lhe tomo uma
Nenhuma que um dia curarei
Nem sei até quando posso ser
Beber de você o que vier
Se for, só me chame se lembrar
De falar dessas coisas que não sei
Sou rei nesse teu castelo bambo
De escambo, de amor e de prazer
Já soube, mas agora nem me lembro
Do escombro que já foi meu coração
Mas não, não me canso de tentar
Penar nessa tua imensidão
Chorei, chorarei, mas sem engano
Nos planos que eu fiz, a gente chora
E agora, que sou feito cão sem dono
Sem sono, no pesar da tua demora
Me chama, pra ser teu amor eterno
Quão terno pode ser o nosso amor
Que dor, de ser teu e não ser nada
Na calada de mil noites de torpor
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é.