Infindável agora
Onde está o dia
Que nunca raiou
na minha agonia
Onde está o pasto
Onde está o cerco
Do que resta ao rastro
do teu aconchego
Onde está a chance
Onde está o ar
Que me cabe ao antes
e depois de amar
Sendo eu sem rumo
e você sem par
Sendo o patio escuro
um secreto altar
Sem sabor nem cheiro
e sem hesitar
o meu peito cheio
se esvazia em mar
Sem mentira e gosto
Sem chorar ou rir
Sem mostrar no rosto
O que não dormi
Isenta de nada
Pesada de pena
Sou então pequena
Sou então alada,
Agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
é.