17.12.12

Ver-te

Quantos braços e abraços
Quantas pernas e penas
Tantas léguas de passos
Tantos quase poemas
Risos meio fingidos
Que eu cansei de te dar
Dos meus olhos fugidos
Tão cansados de olhar
E esse nariz torcido
Que eu já sei contornar
E esse jogo no escuro
Que eu te deixo ganhar
Só pra ver-te sorrir
Só pra ver-te brincar
Só pra ver-te dormir
Só pra ver-te.

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é.