De manhã já cedo
Bem sutil, bem lento
Nos acorda o vento
Pra roubar o sono
Ele vem mansinho
Não pede passagem
E segue viagem
Como cão sem dono
Pra roubar-te as roupas
Mexer teus cabelos
Arrepiar-te os pelos
Levar o abandono
Traz consigo a chuva
Lava os desencontros
Cobre com seu manto
As noites do outono
Como uma valsinha
Vai pra todo lado
Dança nos telhados
Doce e sem engano
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é.