25.11.10

Radar (ou a Triste história da Lua que morreu no Oceano)

Enquanto escutar o atlântico zumbido
de oxítona onda a rachar no sonar
Hei de amestrar o inato grunhido
que invade-me o sono e perscruta-me o ar

Se esboço quedar-me um sorriso contido
Se quisera-me outrora e em outro lugar
A espuma da quebra e da quebra o sonido
do vento trancado no tempo de amar

Meu corpo reage ao teu toque tímido
E teu corpo nem pensa em parar de tocar
E em corpos termina-se o amor mal escrito
Que nasceu na praia e morreu no mar








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é.