Senhora do meu semblante
Que ministra à vida o seio
Etérea fada em devaneios
Inexorável sepulcro do fel
Quimera a quem impinjo côrte
Guardo avesso ao teu sorteio
Cada um dos teus anseios
Tão modestos quanto o céu
Quem dera poder cegar-te
E proibir teus pétreos olhos
De correr de encontro aos meus
Pudera eu tender à sorte
De um acaso vil-simplorio
Desbotado em teu adeus
Esgotado junto à morte
Logro o corte do teu ser.
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é.